Em tempo, gostaríamos de divulgar a campanha março azul 2023. Criada pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), em conjunto com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) tem o intuito de conscientizar a população sobre fatores de risco, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de intestino.
O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, engloba os tumores surgidos no cólon e no reto (partes do intestino grosso) e também no ânus. Atualmente, ele ocupa a terceira posição entre os tipos de câncer com mais alta incidência no Brasil, sendo o responsável pela morte de mais de 20 mil brasileiros em 2020, conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Um fator de risco para a doença é a idade superior a 45 anos, mas a incidência entre os mais jovens está crescendo e gerando preocupação. Fatores de risco relacionados a dieta são: elevado consumo de bebidas alcoólicas e de alimentos ricos em gorduras saturadas e o baixo consumo de cálcio.
São sintomas da doença:
Perda de peso injustificada;
Episódios de diarreia e/ou prisão de ventre;
Sangue nas fezes;
Gases ou cólicas;
Vômito ou náuseas;
Dores na região anal;
Sensação de intestino cheio mesmo após evacuação.
Embora o câncer de intestino seja um dos mais letais no país, é importante destacar que ele é tratável e, em grande parte dos casos, curável, se detectado precocemente.
A maior parte dos casos de câncer de intestino têm origem em um pólipo, lesão benigna no intestino grosso, que pode se tornar maligna. Por isso, consulte seu médico e faça exames regularmente. O diagnóstico precoce pode oferecer até 90% de chance de cura para o câncer de intestino!
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F&T Notes: pelas nutricionistas Fernanda Bernaud e Thaís Rasia
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