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O blog das nutricionistas
Fernanda Bernaud & Thaís Rasia

Além do IMC: Uma Nova Perspectiva sobre a Obesidade


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Recentemente, virou notícia que o Índice de Massa Corporal (IMC, peso dividido pela altura ao quadrado) não será mais o parâmetro usado para definir e diagnosticar a obesidade - ou não apenas este. Isso ocorreu após uma publicação na The Lancet Diabetes & Endocrinology que apresentou uma definição revisada de obesidade proposta por um grupo de 58 pesquisadores. Essa nova abordagem desafia os métodos tradicionais que se baseiam principalmente no IMC para definir a obesidade, argumentando que o IMC não captura adequadamente a complexidade da condição. Isso porque o IMC não diferencia gordura de músculo, podendo classificar como tendo obesidade um indivíduo com elevada massa muscular, como os atletas, ou como “normal” alguém com baixa massa muscular e excesso de gordura, por exemplo. Em vez disso, os pesquisadores enfatizam a importância da "adiposidade," ou excesso de gordura corporal, e seu impacto na saúde geral.

 

A definição proposta categoriza a obesidade em dois grupos distintos:

  1. Obesidade Pré-Clínica: Esta categoria inclui indivíduos que têm excesso de gordura corporal, mas mantêm a função normal dos órgãos e não apresentam complicações metabólicas.

  2. Obesidade Clínica: Esta classificação se aplica quando o excesso de gordura começa a afetar negativamente os órgãos e tecidos do corpo, levando a problemas de saúde. 


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Embora não exista um limite estrito para a obesidade, o excesso de gordura corporal é geralmente identificado como acima de 25% em homens e 30–38% em mulheres, isso a partir de exames de densitometria corporal total (padrão ouro) ou, alternativamente, a bioimpedância ou as dobras cutâneas. Quando houver impraticabilidade de medir diretamente a gordura corporal, os pesquisadores sugerem utilizar marcadores antropométricos, como a circunferência da cintura, a relação cintura-quadril ou a relação cintura-altura para avaliar a adiposidade. Além disso, os pesquisadores observam que indivíduos com um IMC superior a 40 podem tipicamente ser assumidos como tendo alta gordura corporal, enfatizando que o IMC continua sendo um indicador útil, embora limitado.


Essa compreensão mais sutil da obesidade encoraja uma abordagem mais ampla para avaliar a saúde, bem como a realização de uma avaliação mais personalizada, que são essenciais para definir o tratamento necessário e evitar o avanço da obesidade e/ou surgimento de outras complicações relacionadas.


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F&T Notes: pelas nutricionistas Fernanda Bernaud e Thaís Rasia



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