No ano passado, 450 agrotóxicos foram registrados no Brasil, um recorde histórico. Destes, apenas 52 são de baixa toxicidade (fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Há atualmente uma certa rapidez nas aprovações de novos produtos. Contudo, os impactos para a #saúde humana são conhecidos em uma velocidade muito menor.
A exposição aos agrotóxicos pode se dar através do consumo de água ou alimentos, pelo ar, pelo próprio trabalho em lavouras ou através de resíduos em superfícies.
Os riscos da exposição dependem de diversos fatores (dose de exposição, capacidade de desintoxicação...) e muitas vezes são difíceis de mensurar. No entanto, existe uma grande quantidade de evidências do possível risco da exposição aos agrotóxicos no desenvolvimento de #doenças, como: câncer, Alzheimer, Parkinson, esclerose, asma, bronquite, infertilidade, má formação fetal, autismo, déficit de atenção e hiperatividade, diabetes e obesidade.
Os mecanismos de #toxicidade relacionados à exposição aos pesticidas são: estresse oxidativo, disfunção mitocondrial, respostas inflamatórias, desequilíbrio do sistema imune e interferente endócrino.
A ingestão de #antioxidantes tem sido avaliada como potencial terapia para defesa do nosso organismo contra os agrotóxicos, visto que o estresse oxidativo é uma das principais vias de intoxicação. O curioso é que nossas maiores fontes de antioxidantes na dieta também são os alimentos que apresentam maiores valores de resíduos de agrotóxicos. 🤔
Além disso, os resíduos de agrotóxicos atingem o solo e podem gerar efeitos negativos em ecossistemas. 🌱
Pela legislação brasileira, considera-se produto #orgânico, seja ele in natura ou processado, aquele que é obtido em um sistema orgânico de produção agropecuária ou oriundo de processo extrativista sustentável e não prejudicial ao ecossistema local. (fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). ⠀ ➡ Para você, não faz mais sentido comprar e consumir orgânicos? ⠀ Referência: Mostafalou, S., & Abdollahi, M. Pesticides: an update of human exposure and toxicity. Archives of Toxicology, (2017) 91:549–599.
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